Être libre c'est sortir d'une prison pour une autre
Personne ne t'aime c'est aussi ça être pauvre
Parfois on peut déplacer des montagnes sur Neptune
Par choix changer sa lecture
Passer les automnes, et comprendre
Qu'il n'y a que la passion pour surprendre
Je rêve de c'temps, de m'asseoir
Mais je bosse dès l'aube et réfléchis chaque soir
Pour scander que nous sommes tous uniques
Au lieu de crier nos différences
J'ai attendu la paix patiemment
Puis "L"* m'a dit qu'il fallait l'attendre urgemment
Parfois, la liberté passe par un long chemin
Crier d'une autre arme que la voix
Que nos futurs espèrent un bon demain
Parfois
Mes parents m'ont dit, comme trois pommes** j'étais géant
Devant quelques rétines, tu seras étrange
Bon, surmonte les apparences
Y'a que le bon sens contre la réticence
Notre histoire est construite de chocs thermiques
Parce que le destin peut s'écrire en italique
Aujourd'hui on peut tous s'asseoir dans le bus
Donc je rend hommage à tous les Spartacus***
Je chante que nous sommes tous uniques
Au lieu de crier nos différences
On se plaint de ces jeunes qui n'ont pas de modèle
Sans leur dire que l'espoir c'est un battement d'ailes
Le jour du succès ne rend pas si content...
Car gravir la noirceur qui ne fait qu'monter
C'est rester pantois ou se laisser plomber
Mes parents m'ont dit, comme trois pommes** j'étais géant
Devant quelques rétines, tu seras étrange
Bon, surmonte les apparences
Y'a que le bon sens contre la réticence
Notre histoire est construite de chocs thermiques
Parce que le destin peut s'écrire en italique
Aujourd'hui on peut tous s'asseoir dans le bus
Donc je rend hommage à tous les Spartacus***
Je chante que nous sommes tous uniques
Au lieu de crier nos différences
On se plaint de ces jeunes qui n'ont pas de modèle
Sans leur dire que l'espoir c'est un battement d'ailes
Parfois, la liberté passe par un long chemin
Crier d'une autre arme que la voix
Que nos futurs espèrent un bon demain
Crier d'une autre arme que la voix
Que nos futurs espèrent un bon demain
Parfois
Quand on vient de tellement loin, depuis si longtempsLe jour du succès ne rend pas si content...
Car gravir la noirceur qui ne fait qu'monter
C'est rester pantois ou se laisser plomber
Parfois je pense aux anciens, ce qui est certain
On doit tous la vie au décès de quelqu'un
Confier son cœur à n'importe qui tout le temps
L'horizon abdique, cesser de crier nos différences
Pour chanter que nous sommes tous uniques
Se serrer la main, et toujours se dire que...
Tradução livre / traduction libre de Priscila Junglos
Ser livre é sair de uma prisão para outra
Ninguém te ama, isso é também isso ser pobre
Às vezes a gente pode mover montanhas em Netuno
Por escolha mudar sua leitura
Passar outonos e compreender
Que só há a paixão para surpreender
Eu sonho deste tempo, de me sentar
Mas eu trampo desde o amanhecer e penso cada noite
Para escandir que nós somos todos únicos
No lugar de gritar nossas diferenças
Eu esperei a paz pacientemente
Depois “L” [ela, a Liberdade?]* me disse que era necessário esperá-la urgentemente.
Às vezes, a liberdade passa por um longo caminho
Gritar com outra arma além da voz
Que nossos futuros esperam um bom amanhã
Às vezes
Meus pais me disseram, quando eu era já grande** eu era gigante,
Em frente de algumas retinas, você será estranho
Bom, supere as aparências
Só há o bom senso contra as reticências
Nossas histórias é construída com choques térmicos
Hoje todos nós podemos nos sentar no ônibus
Então eu rendo homenagem a todos os Spartacus***
Eu canto que somos todos únicos
No lugar de gritar nossas diferencias
A gente se queixa destes jovens que não tem modelo
Sem lhes dizer que a esperança é um bater de asas
Às vezes, a liberdade passa por um longo caminho
Gritar com outra arma além da voz
Que nossos futuros esperam um bom amanhã
Às vezes
Quando a gente vem de tão longe, há tanto tempo
O dia do sucesso não nos deixa tão contente...
Porque escalar a escuridão que só aumenta
É ficar sem voz ou se deixar chumbar
Às vezes eu penso nos mais velhos, o que é certo
Todos nós devemos a vida à morte de alguém
Confiar seu coração a qualquer um todo o tempo
O horizonte abdica, cessar de gritar nossas diferenças
Para cantar que nós somos todos únicos
Se apertar a mão, e sempre se dizer que...
Às vezes, a liberdade passa por um longo caminho
Gritar com outra arma além da voz
Que nossos futuros esperam um bom amanhã
Às vezes
Paroliers / letristas : Abdoulaye Diarra / Vincent Segal
On doit tous la vie au décès de quelqu'un
Confier son cœur à n'importe qui tout le temps
L'horizon abdique, cesser de crier nos différences
Pour chanter que nous sommes tous uniques
Se serrer la main, et toujours se dire que...
Parfois, la liberté passe par un long chemin
Crier d'une autre arme que la voix
Que nos futurs espèrent un bon demain
Crier d'une autre arme que la voix
Que nos futurs espèrent un bon demain
Parfois
Tradução livre / traduction libre de Priscila Junglos
Ser livre é sair de uma prisão para outra
Ninguém te ama, isso é também isso ser pobre
Às vezes a gente pode mover montanhas em Netuno
Por escolha mudar sua leitura
Passar outonos e compreender
Que só há a paixão para surpreender
Eu sonho deste tempo, de me sentar
Mas eu trampo desde o amanhecer e penso cada noite
Para escandir que nós somos todos únicos
No lugar de gritar nossas diferenças
Eu esperei a paz pacientemente
Depois “L” [ela, a Liberdade?]* me disse que era necessário esperá-la urgentemente.
Às vezes, a liberdade passa por um longo caminho
Gritar com outra arma além da voz
Que nossos futuros esperam um bom amanhã
Às vezes
Meus pais me disseram, quando eu era já grande** eu era gigante,
Em frente de algumas retinas, você será estranho
Bom, supere as aparências
Só há o bom senso contra as reticências
Nossas histórias é construída com choques térmicos
Hoje todos nós podemos nos sentar no ônibus
Então eu rendo homenagem a todos os Spartacus***
Eu canto que somos todos únicos
No lugar de gritar nossas diferencias
A gente se queixa destes jovens que não tem modelo
Sem lhes dizer que a esperança é um bater de asas
Às vezes, a liberdade passa por um longo caminho
Gritar com outra arma além da voz
Que nossos futuros esperam um bom amanhã
Às vezes
Quando a gente vem de tão longe, há tanto tempo
O dia do sucesso não nos deixa tão contente...
Porque escalar a escuridão que só aumenta
É ficar sem voz ou se deixar chumbar
Às vezes eu penso nos mais velhos, o que é certo
Todos nós devemos a vida à morte de alguém
Confiar seu coração a qualquer um todo o tempo
O horizonte abdica, cessar de gritar nossas diferenças
Para cantar que nós somos todos únicos
Se apertar a mão, e sempre se dizer que...
Às vezes, a liberdade passa por um longo caminho
Gritar com outra arma além da voz
Que nossos futuros esperam um bom amanhã
Às vezes
Paroliers / letristas : Abdoulaye Diarra / Vincent Segal
Notas da tradutora:
* "L" tem o mesmo som de "elle"[ela], pode ser uma referência a Liberté (L de liberté);
** A expressão "grand comme trois pommes" [grande como / do tamanho de 3 maças] significa ser "bem alto".
*** Pode ser uma referência à Liga Espartaco ("Ligue Spartacus" em francês), partido de extrema-esquerda da Alemanha e também fazer uma referência a todos que lutam pela igualdade, como Martin Luther King e Rosa Parks (que se recussou a dar seu lugar no ônibus a uma pessoa branca e, junto com Luther, iniciou um movimento de boicote aos ônibus para fazer valer o direito de que todas e todos pudessem sentar em qualquer lugar, sem separação racial - lembrando que no "apartheid" dos Estados Unidos, pessoas negras não podiam sentar nos ônibus que tinham bancos reservados aos brancos), e sua luta para que os negros tivessem igualdade em todos os aspectos.