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dimanche 17 novembre 2013

Initials BB de Gainsbourg sur Bardot

Chanson faite par Serge Gainsbourg, dédiée à Bardot, sur la musique originale d'Antonín Dvořák, la " Symphonie Numéro 9, " From the New World ", 1er Mouvement (Adagio, Allegro Molto)".

Canção feita por Serge Gainsbourg, dedicada à Bardot, sobre a música original de Antonín Dvořák, a "Sinfonia Número 9, " From the New World ", 1º Movimento (Adagio, Allegro Molto)".






Vidéo-clip / Vídeo clipe.

Un petit documentaire sur la création et l'enregistrement de cette chanson.
Um pequeno documentário sobre a criação e gravação desta música.

Traduction / Tradução de Priscila Junglos

Une nuit que j'étais
A me morfondre*
Dans quelque pub anglais
Du coeur de Londres
Parcourant l'Amour Monstre de Pauwels
Me vint une vision
Dans l'eau de Seltz

Uma noite que eu estava
me entediando de nada esperar
em algum pub inglês
no coração de Londres
Percorrendo o amor mostro de Pauwels
Me veio uma visão
Na água de Seltz

BB Initials
BB Initials
BB Initials
B.B.

BB Initials

BB Initials
BB Initials
B.B.

Tandis que des médailles
D'impérator
Font briller à sa taille
Le bronze et l'or
Le platine lui grave
D'un cercle froid
La marque des esclaves
A chaque doigt


Enquanto que medalhas
de imperador
Fazem brilhar em sua silhueta
O bronze e o ouro
A platina lhe grava
com um círculo frio
A marca dos escravos em cada dedo

BB Initials
BB Initials
BB Initials
B.B.

BB Initials
BB Initials
BB Initials
B.B.
Jusques en haut des cuisses
Elle est bottée
Et c'est comme un calice
A sa beauté
Elle ne porte rien
D'autre qu'un peu
D'essence de Guerlain
Dans les cheveux

Até o alto das coxas
Ela usa botas
E é como um cálice
a sua beleza
Ela não usa nada
além de um pouco
de essência de Guerlain
Em seus cabelos

BB Initials
BB Initials
BB Initials
B.B.

BB Initials
BB Initials
BB Initials
B.B.
À chaque mouvement
On entendait
Les clochettes d'argent
De ses poignets
Agitant ses grelots
Elle avança
Et prononça ce mot :
Alméria**

A cada movimento
Escutava-se
Os sininhos de prata
De seus pulsos
Agitando seus guizos
Ela avançou
E pronunciou essa palavra:

Alméria

Notas da tradutora:
* Morfondre: significa originalmente "enrijecer-se", "estar paralisado de frio" e, por extensão, este verbo acabou tendo o significado metafórico de "entediar-se de tanto esperar", "se aborrecer", "estar com enfado de nada fazer".
** Alméria: é a cidade na Espanha que Brigitte Bardot foi depois de se separar de Gaisnbourg, para poder abafar o caso dos dois, já que Bardot era casada, e também filmar o "Viva Maria".

samedi 9 novembre 2013

Chanson " Jane B. " de Serge Gainsbourg, chantée par Jane Birkin





Traduction / Tradução de Priscila Junglos

Signalement 
Yeux bleus
Cheveux châtains
Jane B.
Anglaise
De sexe féminin
Âge : entre vingt et vingt et un
Apprend le dessin
Domiciliée chez ses parents




Descrição
Olhos azuis
Cabelos castanhos
Jane B.
Inglesa
De sexo feminino
Idade: entre vinte e vinte e um
Estuda desenho
Mora na casa dos pais
Yeux bleus
Cheveux châtains
Jane B.
Teint pâle, le nez aquilin
Portée disparue ce matin
À cinq heures moins vingt


Olhos azuis
Cabelos castanhos
Jane B.
Tez pálida, o nariz aquilino
Dada como desaparecida esta manhã
 vinte para às 5 horas

Yeux bleus
Cheveux châtains
Jane B.
Tu dors au bord du chemin
Une fleur de sang à la main


Olhos azuis
Cabelos castanhos
Jane B.
Você dorme à beira do caminho
Uma flor de sangue na mão


Paroles et musique : Serge Gainsbourg sur le prélude n°4 en mi mineur (opus 28) de Frédéric Chopin.

samedi 26 octobre 2013

Oui, je te dis adieu de Françoise Hardy

La grande Hardy, dans son album plus conceptuel " La question " de 1971.
A grande Hardy, em seu album mais conceitual "La question" [A questão] de 1971.



Traduction / tradução de Priscila Junglos

Oui, je dis adieu
Ni ta vie ni ton chemin
Ta maison ou tes moments
Ne me disent plus rien
Avec toi je suis si seule
Toujours triste
Rien à faire avec toi
Tous mes sourires
Ont toujours un goût amer
Avec toi la vie est pleine
De « saudades » tout le temps
Ça ne me dit plus rien
Cette perte de mon temps

Sim, eu digo adeus
Nem tua vida, nem teu caminho,
Tua casa ou teus momentos
Não me dizem mais nada.
Com você eu estou tão só
Sempre triste.
Não há nada a fazer. Com você
Todos os meus sorrisos
Tem sempre um gosto amargo
Com você a vida está cheia
De "saudades"* o tempo todo
Isso não me diz mais nada
Esta perda de meu tempo


Oui, je dis adieu
Ton théâtre et ton vide
Tes faiblesses et ta fatigue
Ne me disent plus rien
Avec toi je ne suis plus
Que perdante ou bien perdue
Avec toi tous mes amis
Ne sont plus là aujourd'hui
Avec toi chaque jour passe
Sans avenir ni présent
Ça ne me dit plus rien
Cette perte de mon temps

Sim, eu digo adeus
Teu teatro e teu vazio,
Tuas fraquezas e teu cansaço
Não me dizem mais nada.
Com você eu não sou nada além de
uma perdedora ou até mesmo perdida.
Com você todos os meus amigos
Hoje não estão mais aqui.
Com você todo dia passa
Sem futuro nem presente
Isso não me diz mais nada,
Esta perda de meu tempo.

Nota da tradutora:
*"Saudades" - em português na letra original, pois a palavra "saudade", com todo o seu delicado significado, só existe em português! É claro que o sentimento existe em todo o mundo, mas em outras línguas é necessário recorrer a uma expressão inteira para dizer "saudade", como, por exemplo, em francês "quelque chose me manque" ou " je regrette quelque chose".

mercredi 23 octobre 2013

Tout s'en va d'Aznavour

Une chanson sur la vie avec ses amours qui changent et s'en vont, mais restent au souvenir... 
Uma música sobre a vida com seus amores que mudam e se vão, mas permanecem na lembrança...

Le vélo de printemps, 1948. Robert Doisneau.


Traduction / tradução de Priscila Junglos

Tout s'en va, tout se meurt
Tu ne crois plus à notre bonheur
Et tu deviens sans raison ni cause
Nerveuse et morose, Rose, Rose
Tudo vai embora, tudo morre
Você não acredita mais na nossa felicidade
E você fica, sem razão e nem motivo,
Nervosa e morosa, Rosa, Rosa
Rose, Rose, ah oui ! Je me souviens
J'avais quoi, dix-sept ans, toi peux être un peu moins
Quand tu séchais les cours et venais le matin
Pour m'apporter ton cœur comme un bouton de rose
Rose, rose, amour de mon passé

Rosa, Rosa, ah sim! Eu me lembro
Eu tinha o quê, 17 anos, você, talvez um pouco menos
Quando você cabulava as aulas e vinha de manhã
Para me trazer teu coração como um botão de rosa
Rosa, Rosa, amor de meu passado

Quand tu venais me voir dans ma chambre au grenier
Je trouvais que ta peau sentait le foin mouillé
Et quand je t'embrassais ... mais ça c'est autre chose

Quando você vinha me ver em meu quarto no sótão
Eu achava que tua pele cheirava a feno molhado
E quando eu te beijava... mas isso já é outra coisa
Tout s'en va, tout se meurt
Tu veux fermer ta porte à mon cœur
J'entends déjà le vent qui se lève
Pour chasser mes rêves, Ève, Ève


Todo vai embora, tudo morre
Você quer fechar a porta ao meu coração
Eu já ouço o vento que se levanta
Para espantar meus sonhos, Eva, Eva

Ève, Ève encore un souvenir
Qui m'a brûlé le cœur avant que de faiblir
J'ai cru devenir fou, j'ai voulu en mourir
Mais le temps guérit tout, un jour sans crier gare

Eva, Eva mais outra lembrança
Que me queimou o coração antes de o enfraquecer
Eu acreditei ficar louco, eu queria morrer disso
Mas o tempo cura tudo, um dia sem pedir licença

Ève, Ève à mordre follement
Dans le fruit de l'amour, on se brise les dents
Si tu m'as fait du mal j'ai conservé pourtant
Le souvenir des jours ... je crois que je m'égare

Eva, Eva de tanto morder loucamente
O fruto do amor a gente quebra os dentes
Se você me fez mal eu conservei, entretanto
A lembrança dos dias... eu acredito que eu me perco

Tout s'en va, tout se meurt
Je sens qu'en moi s'installe la peur
Tu as déjà bouclé ta valise
Et je réalise, Lise, Lise

Tudo vai embora, tudo morre
Eu sinto que dentro de mim se instala o medo
Você já fez sua mala
E eu percebo, Lisa, Lisa

Lise, Lise où es-tu aujourd'hui
Toi qui mourrais le jour pour renaître la nuit
Toi qui marchais pieds nus en rêvant sous a pluie
Abhorrant le soleil mais adorant la neige

Lisa, Lisa onde está você agora
Você que morria de dia para renascer à noite
Você que andava, pés nus, sonhando sob a chuva
Maldizendo o sol, mas adorando a neve

Lise, Lise et tes cheveux mouvants
Fantasque, inattendue, mi-femme et mi-enfant,
Qui tombais dans mes bras parfois en sanglotant
Ou en riant très fort ... voyons où en étais-je ?


Lisa, Lisa e teus cabelos movediços
Fantástica, inesperada, meio mulher e meio criança,
Que caía nos meus braços em vezes soluçando
Ou rindo muito forte...vejamos, onde eu estava?

Tout s'en va, tout ce meurt
Je ne suis plus qu'une ombre dans ton cœur
Et je vois bien qu'en toi tout s'apprête
Pour d'autres conquêtes... Kate, Kate

Tudo vai embora, tudo morre
Eu não sou nada além de uma sombra em teu coração
E eu bem vejo que em você tudo se apronta
Para outras conquistas... Kate, Kate
Kate, Kate à l'accent que j'aimais
Qui malgré ses efforts lorsqu'elle s'exprimait
Ne pouvais s'empêcher d'écorcher le français
Qui bien qu'étant anglaise était pourtant d'argile

Kate, Kate com o sotaque que eu amava
Que apesar de seus esforços quando ela se expressava
Ela não podia se impedir de enforcar o francês
Que mesmo sendo inglesa era de argila

Kate, Kate avait mille trésors
Et des taches de rouille agrémentaient son corps
Comme si ses parents l'avait laissée dehors
Trop longtemps sous la pluie... le bonheur fragile

Kate, Kate tinha mil tesouros
E sardas ornavam seu corpo
Como se seus pais a tivessem deixado do lado de fora
Tempo demais sob chuva... a felicidade é frágil

Tout s'en va, tout se meurt
Mais le printemps reviens vainqueur
Les bras chargés de rêves et de fleurs
Et sèche nos pleurs
Et sème en nos cœurs
Ses grains de folie
Ainsi va la vie

Tudo vai embora, tudo morre
Mas a primavera volta vencedora
Os braços cheios de sonhos e de flores
E seca nossos prantos
E semeia em nossos corações
Suas sementes de loucura
Assim vai a vida

mercredi 16 octobre 2013

Il ne faut pas briser un rêve de Jean Sablon

Une douce et sincère chanson. 
Uma suave e sincera música. 


Le baiser de l'Opéra, 1950. Robert Doisneau.
Traduction / tradução de Priscila Junglos


Depuis le jour où je vous aime,
Mon cœur est sans espoir...
Malgré votre sourire même,
Tout est las, triste et noir...
Pourtant un jour, dans un baiser...
Vous m'avez promis de m'aimer...
Desde o dia que eu te amo,
Meu coração não tem esperança...
Apesar de até existir seu sorriso
Tudo está cansado, triste e negro...
Entretanto, um dia, num beijo...
Você me prometera amar-me...
Refrain :
Il ne faut pas briser un rêve
Même s'il vous semble un peu fou,
Tâchez donc que le mien s'achève,
Puisqu'il est plein de vous...
Déjà,
Me blottissant dans vos bras,
Je sens,
Que votre étreinte me ment...
Il ne faut pas briser un rêve,
Même s'il vous semble un peu fou,
Tâchez donc que le mien s'achève,
Puisqu'il est plein de vous. 
Refrão:
Não se pode quebrar um sonho
Mesmo se ele te pareça um pouco louco,
Esforce-se, então, porque o meu se acaba
Já que ele está repleto de você....
Já, aconchegando-me em seus braços,
Eu sinto que seu abraço apertado me engana...
Não se pode quebrar um sonho
Mesmo se ele te pareça um pouco louco,
Esforce-se, então, porque o meu se acaba
Já que ele está repleto de você....
Mais en amour, comme en la vie
Il ne faut rien prévoir...
Car tout s'efface, tout s'oublie...
Malgré nos désespoirs...
Votre coeur peut souffrir un jour
Au souvenir de notre amour 

Refain 
Mas, tanto no amor como na vida
Não se deve nada prever...
Porque tudo se apaga, tudo se esquece...
Apesar de nossos desesperos...
Seu coração pode sofrer um dia
Com a lembrança de nosso amor 

Refrão

dimanche 13 octobre 2013

Nervermore de Verlaine.

Nervermore, du recueil « Poèmes saturniens » de 1866.


Traduction / tradução de Priscila Junglos

Allons, mon pauvre cœur, allons, mon vieux complice,
Redresse et peins à neuf tous les arcs triomphaux;
Brûle un encens ranci sur tes autels d'or faux ;
Sème de fleurs les bords béants du précipice ;
Allons, mon pauvre cœur, allons, mon vieux complice.

Vamos, meu pobre coração, vamos, meu velho cúmplice,
Endireita-te e pinta como novo todos os arcos do triunfo;
Queime um incenso rançoso em teus altares de ouro de tolo;
Semeie flores às margens escancaradas do precipício;
Vamos, meu pobre coração, vamos, meu velho cúmplice.

Pousse à Dieu ton cantique, ô chantre rajeuni ;
Entonne, orgue enroué, des Te Deum splendides ;
Vieillard prématuré, mets du fard sur tes rides ;
Couvre-toi de tapis mordorés, mur jauni ;
Pousse à Dieu ton cantique, ô chantre rajeuni.
Eleva a Deus teu cântico, oh cantor sacro rejuvenescido;
Entoa, órgão rouco, os Te Deum esplêndidos;
Velhaco prematuro, coloca pó em tuas rugas;
Cubra-te de tapetes castanhos dourados, parede amarelada;
Eleva a Deus teu cântico, oh cantor sacro rejuvenescido.

Sonnez, grelots; sonnez, clochettes; sonnez, cloches !
Car mon rêve impossible a pris corps et je l'ai
Entre mes bras pressé : le Bonheur, cet ailé
Voyageur qui de l'Homme évite les approches,
— Sonnez, grelots; sonnez, clochettes; sonnez,cloches !

Soem, sinos; soem, sininhos; soem, sinos de igreja!
Porque meu sonho impossível criou forma e eu tenho,
Esmagado, entre meus braços: a Felicidade, esta alada
Viajante que evita se aproximar do homem,
— Soem, sinos; soem, sininhos; soem, sinos de igreja!

Le Bonheur a marché côte à côte avec moi ;
Mais la FATALITÉ ne connaît point de trève :
Le ver est dans le fruit, le réveil dans le rêve,
Et le remords est dans l'amour : telle est la loi.
— Le Bonheur a marché côte à côte avec moi. 

A Felicidade andou ao meu lado;
Mas, a FATALIDADE não sabe o quê é trégua:
O verme está no fruto, o despertar no sonho,
E o remorso está no amor: assim é a lei.
— A Felicidade andou ao meu lado.

vendredi 11 octobre 2013

Le message de Jacques Prévert

La porte que quelqu’un a ouverte
La porte que quelqu’un a refermée
La chaise où quelqu’un s’est assis
Le chat que quelqu’un a caressé
Le fruit que quelqu’un a mordu
La lettre que quelqu’un a lue
La chaise que quelqu’un a renversée
La porte que quelqu’un a ouverte
La route où quelqu’un court encore
Le bois que quelqu’un traverse
La rivière où quelqu’un se jette
L’hôpital où quelqu’un est mort.

Tradução de / Traduction de Priscila Junglos
 
A porta que alguém abriu
A porta que alguém fechou de novo
A cadeira onde alguém se sentou
O gato que alguém acariciou
O fruto que alguém mordeu
A carta que alguém leu
A cadeira que alguém derrubou
A porta que alguém abriu
A estrada onde alguém corre ainda
O bosque que alguém atravessou
O rio onde alguém se jogou
O hospital onde alguém morreu.

jeudi 26 septembre 2013

Familiale, poème de Jacques Prévert

La mère fait du tricot
Le fils fait la guerre
Elle trouve ça tout naturel la mère
Et le père qu'est-ce qu'il fait le père?
Il fait des affaires
Sa femme fait du tricot
Son fils la guerre
Lui des affaires
Il trouve ça tout naturel le père
Et le fils et le fils
Qu'est-ce qu'il trouve le fils?
Il ne trouve rien absolument rien le fils
Le fils sa mère fait du tricot son père des affaires lui la guerre
Quand il aura fini la guerre
Il fera des affaires avec son père
La guerre continue la mère continue elle tricote
Le père continue il fait des affaires
Le fils est tué il ne continue plus
Le père et la mère vont au cimetière
Ils trouvent ça tout naturel le père et la mère
La vie continue la vie avec le tricot la guerre les affaires
Les affaires la guerre le tricot la guerre
Les affaires les affaires et les affaires
La vie avec le cimetière.

mardi 3 septembre 2013

Jacques Prévert - Démons et merveilles

Photo de Man Ray.
Voici le poème et aussi la version mise en musique : 

Démons et merveilles
Vents et marées
Au loin déjà la mer s'est retirée 
Maravilhas e demônios
 Marés e ventos
Para longe já o mar se recolheu

Et toi
Comme une algue doucement caressée par le vent
Dans les sables du lit tu remues en rêvant
Démons et merveilles
Vents et marées
Au loin déjà la mer s'est retirée 
E você
Como uma alga docemente acarissiada pelo vento
Nas areias da cama onde você se mexe sonhando
Maravilhas e demônios
 Marés e ventos
Para longe já o mar se recolheu

Mais dans tes yeux entrouverts
Deux petites vagues sont restées
Démons et merveilles
Vents et marées
Deux petites vagues pour me noyer. 
Mas, em seus olhos entreabertos
Restaram duas pequenas ondas
Maravilhas e demônios
 Marés e ventos
Duas pequenas ondas para me eu afogar